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A praça brasileira : trajetória de um espaço urbano origem e modernidade

Quando consideramos o contexto das cidades, ao mesmo tempo que a violência urbana é um reflexo dos problemas e das desigualdades sociais, ela também reflete no território e na nossa forma de viver. Em outubro, no dia 2, foi celebrado o Dia Internacional da Não-Violência – inspirado nisso, destacamos aqui uma série de projetos para refletir sobre formas não-violentas de ocupar os espaços públicos. Além disso, já mencionamos como a vegetação é responsável por gerar a sensação de bem estar nas pessoas. Quando estamos em contato com os elementos naturais dessas áreas, ao realizar atividades físicas em espaços abertos, nosso sistema nervoso fica mais relaxado, criando esse benefício de um local que funciona como anti-estresse dentro dos estressantes centros urbanos. Nesse contexto, diz ela, “analiso a forma como Lucio Costa aborda a praça modernista e o conceito de praça que criou”.

As ruas e praças possuíam formas irregulares; com o tempo, a ligação do edifício religioso com a praça ia se aprimorando; posteriormente, outros edifícios importantes foram implantados no entorno das praças, mas nenhum ultrapassou a importância da igreja. 60 cultural dos espaços livres públicos dos índios brasileiros é composta por esses elementos. O projeto define uma linguagem que se repete tanto nas fachadas, quanto nas divisões de organização do espaço. Um banco contínuo de concreto foi colocado próximo às empenas; esse novo elemento, além de proporcionar lugares para as pessoas descansarem, age como uma transição entre as áreas de recreação e as grandes paredes. Seu desenho, atento aos usos urbanos daquele espaço antes da reforma, opta por uma praça livre, plana e seca, trabalhando somente com desenhos de piso, fazendo-a funcionar mais como um lugar de múltiplos usos que possa promover aglomerações pertinentes ao agito da cidade.

Sendo construídos com peças modulares, os decks de madeira podem facilmente gerar topografias artificiais, moldando espaços públicos criativos e eficazes para descanso, esportes, brincadeiras e encontros coletivos. Da mesma forma que os demais, o participante P.7 entende que o ambiente das praças é propício para atividades de socialização. Entretanto, observa a necessidade de o idoso sentir-se aceito pelas pessoas que frequentam as praças, uma vez que, em algumas situações, sentir que há preconceito em relação ao envelhecer faz com que as pessoas com mais idade evitem frequentar esse tipo de espaço. Os outros experts identificaram a precariedade dos recursos de suporte do ambiente como o fator de maior obstáculo à realização de atividades. O estudo realizado na cidade de Natal/RN correspondeu a um painel de experts (Pinheiro, Farias & Abe-Lima, 2013; Taylor, Zube & Sell, 1987), técnica que consiste na consulta a um grupo de especialistas selecionados devido ao potencial de sua contribuição para o tratamento de questões relativas ao objetivo da pesquisa em andamento.

O papel das praças na vida urbana

O presente trabalho refere-se ao estudo das praças da cidade de Uberaba surgidas entre o século XIX e a primeira metade do século XX. Através da compreensão da função das praças dentro da perspectiva da história do urbanismo e do desenvolvimento urbano de Uberaba, buscou-se compreender o papel desempenhado por esses espaços na conformação urbana da cidade, assim como sua relevância para a paisagem. Concentrando os esforços na análise da Praça Rui Barbosa, exemplo mais efetivo de Uberaba.

A perspectiva do EA apresenta-se como uma proposta de incentivo à adoção de um estilo de vida saudável e desfaz o conceito antigamente difundido de que a velhice é uma etapa de repouso e descanso. Na nova concepção, o idoso é um ser ativo que se realiza no exercício de suas habilidades mentais, afetivas, físicas e sociais, resultando em uma condição de extensão de suas capacidades, como apregoa o conceito de plasticidade da teoria Life-Span (Baltes, Lindenberger & Staudinger, 2007). Uma vida ativa melhora a saúde mental, promove contatos sociais e ajuda as pessoas idosas a ficarem mais independentes por um período de tempo mais longo. Embora os itens ver e ser visto por outras pessoas e interagir com familiares tenham sido menos frequentes, também figuram na literatura investigada como elementos de prática dos idosos nos EAUPs (Rosenbaum, Ward, Walker & Ostrom, 2007).

O papel da praça pública, da Colônia ao Brasil moderno

A formação profissional dessas pessoas incluiu Assistência Social, Geriatria, Gerontologia, Advocacia, Antropologia, Pedagogia e Sociologia, verificando-se que alguns apresentaram mais de uma graduação. Na ocasião da pesquisa, os entrevistados ocupavam cargos de coordenação em associações, conselhos e instituições voltadas para a faixa etária de idosos. Os autores comentam que a partir da década de 1940, com influência de arquitetos e paisagistas modernos, como Roberto Burle Marx, Thomas Church e Garret Eckbo, parques e praças começam a ter quadras para prática esportiva planta de casa e brinquedos para recreação infantil. Essa mudança entre o ecletismo e o moderno aconteceu gradativamente, e por alguns anos, houve superposição de linguagens. Os primeiros parques públicos formalmente modernos são o Parque do Ibirapuera, em São Paulo e o Parque do Flamengo, no Rio de Janeiro. Segundo Robba e Macedo , a praça do Brasil colônia era chamada de largo, terreiro ou rocio, se apresentava como um espaço polivalente onde ocorria a interação de vários segmentos e a territorialidade da população colonial era manifestada através dos hábitos e costumes da população.

Projetando parques e praças: 20 espaços públicos e seus desenhos

Contudo, os idosos estão em uma condição física que requer uma atenção maior a fim de que sua permanência no local seja convidativa, agradável e proporcione mais bem-estar do que incômodos e preocupações. Segundo WHO , a disponibilidade de bancos e áreas para sentar é uma característica urbana necessária para os idosos, pois para muitos deles é difícil andar pela cidade se não houver algum lugar para descansar. A organização cita também que a existência de banheiros limpos, convenientemente localizados, bem sinalizados e acessíveis a deficientes é, em geral, considerada uma característica importante e amigável. É preciso lembrar que uma parcela significativa da população idosa faz uso de tratamento medicamentoso para doenças como diabetes e hipertensão, sendo necessário facilitar acesso a tais recursos. As respostas mais frequentes relativas a esse tema foram relativas à necessidade de haver nas praças bancos, mesas, banheiro, água potável, abrigos, sentimento de segurança e sombreamento. Os recursos mencionados nas entrevistas foram resumidos no Quadro 2, atendendo à classificação das funções básicas do ambiente sugerida por Lawton .

Novos usos e diretrizes contemporâneas para os espaços públicos

O objetivo deste artigo é avaliar a percepção da população do entorno acerca da qualidade de áreas verdes considerado o potencial intrínseco de oferta de serviços ecossistêmicos. Para tanto, selecionou-se um bairro de Osasco, São Paulo, cidade brasileira que possui várias praças e parques urbanos. Os resultados mostram que a população do entorno dessas áreas verdes percebe a importância da qualidade dessas áreas e da sua infraestrutura. Os resultados apontam que praças e parques necessitam de melhorias pelo órgão gestor, embora a população perceba que os parques estão melhor cuidados que as praças. Entende-se que esse mapeamento de percepção das áreas verdes pelos usuários pode representar uma oportunidade para a gestão pública local compreender os anseios da população e permitir que os potenciais serviços ecossistêmicos, principalmente, os culturais possam ser ampliados e desfrutados por um número maior de habitantes do bairro. As praças foram se adequando às necessidades e os espaços foram evoluindo e se aprimorando com os novos elementos.

233 thoughts on “A praça brasileira : trajetória de um espaço urbano origem e modernidade

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