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Efeitos do vício no cérebro

Essas alterações podem levar a mudanças permanentes na forma como o cérebro funciona e se comporta. O vício pode ter origem em traumas, abuso, estresse, ansiedade, depressão, problemas familiares, genética e outros fatores. No entanto, é importante lembrar que a recuperação não é uma linha reta e que podem ocorrer recaídas ao longo do processo. Um vício psicológico é caracterizado por um comportamento compulsivo e repetitivo que uma pessoa realiza em determinadas situações. Isso leva o cérebro a liberar uma quantidade maior de dopamina, criando uma sensação de euforia.

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A equipa planeia realizar mais estudos e já há investigadores em todo o mundo a testar a estimulação cerebral para ajudar pessoas a deixarem de fumar, beber, jogar, comer compulsivamente e consumir abusivamente opiáceos. Até há pouco tempo a ideia de reparar as ligações cerebrais para combater a dependência pareceria improvável. Contudo, os progressos da neurociência modificaram radicalmente as noções convencionais sobre dependência. Esta explicação era aceitável para o álcool, a nicotina e a heroína, mas não para a marijuana nem para a cocaína, que não provocam os tremores, náuseas e vómitos da abstinência da heroína. Luigi Gallimberti ficou fascinado ao ler um artigo num jornal sobre as experiências realizadas por Antonello e colegas do NIDA e da Universidade da Califórnia, em São Francisco.

O que fazer se eu suspeitar que alguém próximo está enfrentando um problema com vícios?

Se você ou alguém que você conhece está lidando com o vício, buscar ajuda profissional é um passo importante para iniciar o caminho em direção à recuperação e ao bem-estar. Ele é regulado em grande parte por substâncias químicas chamadas neurotransmissores, sendo a dopamina uma das mais importantes. De acordo com o médico psiquiatra Dr. Flávio H. Nascimento, o vício em jogos é um transtorno e como tal precisa de tratamento especializado. “O vício em pornografia é uma compulsão e, às vezes, até mesmo uma fuga da realidade, de uma depressão ou de uma ansiedade. Geralmente, tem muita relação com transtornos psiquiátricos, como qualquer outro tipo de abuso”, explica Lilian.

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Eles querem usar drogas de novo, mesmo quando elas trazem pouco ou nenhum prazer. A aplicação mais importante desta distinção entre desejar e gostar é a reflexão que ela nos oferece sobre o vício – seja em drogas, álcool, jogos de azar e talvez até em comida. A falta de compreensão do que prevê risco de dependência significa que poderia facilmente ter afetado você ou eu”, afirma o cientistas.

O que acontece com o cérebro de um viciado?

Além disso, algumas drogas naturais, como o tabaco, contém substâncias que causam dependência física, tornando ainda mais difícil abandonar o hábito. O cérebro é composto por milhões de células nervosas, conhecidas como neurônios, que se comunicam entre si por meio de substâncias químicas chamadas neurotransmissores. Uma das principais causas do vício é o impacto que as substâncias ou comportamentos viciantes têm no cérebro.

Para que você entenda da melhor forma possível, vamos comparar a droga como um remédio. Na visão dos experts, a pandemia e seus reflexos agravaram não só os abusos com a comida como outras dependências não químicas. “A sensação de ganhar uma curtida na rede social é tão boa que leva o indivíduo a querer mais. Daí que ganhar likes pode ser tão viciante quanto consumir drogas”, completa o pesquisador do Instituto Delete — Uso Consciente de Tecnologias.

Tem as depressoras, como o álcool, que manifesta efeito relaxante. A ação no corpo, o “barato” e os danos variam de acordo com a dose e as particularidades de cada um. Mas outras situações do gênero também preocupam, até pela falta de busca por apoio. “A maioria pensa que arrancar fios de cabelo ou roer as unhas sem parar não passam de uma mania que vai sumir com o tempo.

Terapias comportamentais, medicamentos e abordagens multidisciplinares têm se mostrado eficazes no auxílio à recuperação de vícios. Compreender como nosso cérebro funciona nesse contexto nos ajuda a desenvolver estratégias mais eficazes para lidar com as dependências. O uso excessivo de substâncias como álcool, tabaco, drogas ilícitas e medicamentos prescritos também pode levar ao vício. Quando falamos de vício, é comum imaginar imediatamente alguém consumindo drogas, alucinógenos ou substâncias mais pesadas, como as anfetaminas. Esquecemos que o vício tem muitos rostos, muitas formas e comportamentos. Existem pessoas viciadas em compras, outras que não conseguem deixar o celular de lado, etc.

A dopamina é um mensageiro químico que transmite sinais pelas sinapses e desempenha diversos papéis no cérebro. Mais relevante para a dependência é o facto de a dopamina poder aumentar aquilo a que os cientistas clínica de recuperação chamam saliência ou o apelo motivador de um estímulo. O consumo de cada droga afecta a química cerebral de uma maneira específica, mas todas provocam um aumento dos níveis de dopamina para lá do normal.

Seja pela compulsão com jogo, álcool, tabaco, drogas ilícitas, sexo, comida, ou qualquer outra substância ou hábito que dê prazer à pessoa. Gallimberti ficou fascinado ao topar com um artigo de jornal que relatava os experimentos feitos por Bonci no Nida e na Universidade da Califórnia, em San Francisco. Medindo a atividade elétrica em neurônios de ratos habituados ao uso de cocaína, os pesquisadores constataram que uma área do cérebro associada à inibição de comportamentos estava quieta de forma anormal. Graças ao uso de equipamentos optogenéticos, que combinam fibras ópticas, genética e bioengenharia para manipular o cérebro de cobaias com rapidez e precisão, essas células encefálicas adormecidas foram reativadas nos ratos. “O que se viu foi que os animais perdiam o interesse pela cocaína”, conta Bonci.